Do lixo à decoração: latinhas recicladas!

Cada vez que me pego desviando uma embalagem vazia do lixo para o fundo de uma gaveta confesso que sou tomada de um breve temor de parar no programa ACUMULADORES da Discovery. Bem, talvez eu vire a melhor amiga da mãe LUCINDA, de Avenida Brasil e construa uma casinha de latinhas...

Eu guardo umas tralhas, confesso... Mas eu podia estar roubando, podia estar matando, mas não, estou só acumulando reciclando!

 

Latinha reciclada em 3 versões:

 

Quem disse que ter um closet é caro?

Quase tive um surto quando recebi o primeiro orçamento de móveis planejados. Olhando aqueles números me senti tão pobre, tão proletária, tão... Deixa pra lá! Anotem essa máxima:  A vida de sufoco financeiro promove intensamente a criatividade!!!

Em uma semana minha mãe fez um projeto do closet, meu pai checou medidas e alinhou o projeto, compramos as pranchas de mdf, cabideiros, cabos de aço, etc. Contratamos o serviço de um marceneiro apenas para cortar as pranchas de acordo com o projeto e colar as fitas na borda. Meu pai e meu marido montaram. E pronto. Nasceu o closet dos meus sonhos. Não lembro quanto custo, mas não ultrapassou R$ 400,00. E toda vez que entro nele abro um sorriso e penso: "que orgulho, nós que fizemos!"

Faça você mesmo (ou não)!

A net está cheia de histórias felizes e bem sucedidas de faça você mesmo. Não quero ser estraga prazeres mas preciso compartilhar a minha historinha de “NÃO faça você mesmo”.

Não tenho uma boa relação com tintas e pincéis, mas depois de pintar um revisteiro, um prato de vasos e uma fruteira passei a me sentir a rainha das tintas. E foi assim que, com o ego inflado e o desejo de transformar o mundo, acordei e decidi pintar a mesa de jantar. Ela era bonitinha, mas nunca fui fã de seu brilho “Casas Bahia”.

 

Decidi começar apenas pela mesa e, se desse certo, eu estenderia o projeto para as cadeiras num segundo momento de insanidade.

Vejam o anti-passo a passo

 

1) Lixei, lixei, lixei

 

2)  Base PVA com rolinho. Momento pânico 1: rolinho marcando...

 

 

3) Lixei lixei lixei. Momento pânico 2: como vou pintar esse pé cheio de “entranhas”? Solução mágica: spray!!!

4) Tragédia 1: pintura no sol. Crianças, não tentem em casa. Obs: Não fotografei porque deu um "puta" trabalho estender a lona no sol, tava cansada demais para fotografar

5) Momento pânico 3:  tinta esfarelando. Tampo manchado.

Liguei para a Colorgin. Excelente atendimento. Conclusão: Lixar, lixar, lixar. Atenção à distância entre spray e mesa. Nada de sol. Nunca, mas nunca mesmo misture PVA com esmalte sintético.

6) Lixei, lixei, lixei. Obs: Ainda sem fotos: Nessa altura do campeonato o meu humor já não comportava fotos. Tudo o que eu queria era acabar logo com isso.

7) Momento pânico 4: Protegi o ambiente com plástico. Mais tarde descobri que não foi o suficiente. Pintei na sombra, no quarto. O quarto foi completamente pintado. Os pelinhos do meu nariz foram pintados. Pernilongos intoxicados fizeram pouso forçado no tampo e ficaram colados permanentemente à minha mesa. É a visão do inferno.

Obs: esse ponto preto é um pernilongo

 

8) Momento relax 1: FODA-SE. Mais spray para cobrir as manchas e enterrar os pernilongos. É noite. Tudo é lindo à luz suave da noite!

9) Momento pânico 5: O sol nasceu e a pintura irregular se revelou escancaradamente.

10) Momento relax 2: Não lixo mais essa porcaria nem com uma arma na cabeça. Onde está aquela toalha de mesa fofa?

 
Foram 2 finais de semana em cima deste anti-projeto. Ok, sei que preciso resolver isso. Mas antes preciso de terapia para superar o trauma.

 

Obs: de longe até que tá legalzinha!!! rsrsrsrs

Loucuras de construção!!!

Confesso: pirei durante a construção da minha casa. Não conseguia mais ir à um restaurante sequer, sem reparar nas janelas, no porcelanato usado nos banheiros ou na iluminação indireta estrategicamente posicionada. Chegava à padaria e pedia sacos de cimento, encarava o acabamento do balcão ao invés de olhar nos olhos da atendente, pagava os pãezinhos fitando obsessivamente a cor das paredes. “Hum, não tinha pensado nessa cor para as paredes externas...”

E as soleiras então? Antes de construir, eu achava que soleiras eram a parte de baixo do sapato. Durante a construção fiquei obcecada por soleiras. Reparei em todas as soleiras imagináveis, do consultório médico à lanchonete do posto de estrada. Fiz um verdadeiro arquivo mental de soleiras.

Fiquei inconveniente, confesso. Entrei em um restaurante chique e na “caruda” pedi para fotografar a iluminação do balcão. Brega!!!! Fotografei casas na rua para me inspirar na cor. Toquei a campainha na minha ex-casa alugada e pedi gentilmente para entrar e medir a altura do balcão da cozinha. Louca!!!!

Reuni referências de maneira quase patológica.

Sou assim, intensa.

Uma pequena amostra destas inspirações que se tornaram ações:

Horta em casa é tudo de bom!

Minha primeira hortinha foi assim, bem mini, bem fofa, bem singela:

 
Agora mudei para uma casa que tem um amplo terreno e a possibilidade de fazer um hortão. Falta coragem, tempo, $$$ e conhecimento para começar a empreitada, mas enquanto reúno tudo isso, aproveito para me inspirar e pesquisar. Vejam que hortas lindas:

 

 

Mini vídeo com mini passo a passo para uma mini horta:

Tropical, despretensioso, espetacular!!!

Quanto mais natural melhor. Gosto de jardins assim, naturais, despretensiosos, sem aquela simetria irritante de 3 palmeiras pra lá, 4 buchinhos pra cá...

 

 

 

 

 

O jardim da minha mãe: meu favorito!!!

Cortina na varanda?

Uma forma muito charmosa de sombrear varandas, pérgolas e afins:

Se a alegria tivesse cor, seria azul turquesa!